sexta-feira, 17 de junho de 2011

Saiba um pouco sobre a Sementes

( SÂNDALO )

O sândalo é uma árvore de folha perene e que pode crescer até aos 20 m. Tem casca castanha escura, encarniçada, por vezes quase negra. As árvores novas apresentam a casca lisa mas nas velhas surgem rasgos mais ou menos profundos. As folhas são ovais a ovais- elípticas, verde brilhante e sem pêlos. As flores são pequenas e vermelhas ou violetas e sem aroma. O fruto é uma pequena drupa com cerca de 1 cm de diâmentro, vermelha, quase negra quando completamente madura. No centro encontra-se um caroço ou semente.
O borne ( a zona do tronco que está sob a casca) é branco, leve e sem cheiro. O cerne é amarelo claro e fortemente aromático. A madeira tem grão fino, sem desenhos nem brilho.



Sândalo: raminho com folhas e frutos

Distribuição geográfica
O sândalo é uma espécie de árvores com origem em Timor. Pertence à divisão Magnoliophyta do reino das plantas, à classe Magnoliopsida , à ordem das Santalales e à família das Santalacea. São árvores da mesma classe da das magnólias.
Encontraram-se já mais de 50 espécies de sândalos. 
Hoje em dia o Santalum album existe em estado selvagem ou plantada em muitos países asiáticos: China, Índia, Indonésia, Filipinas, Austrália. Também nas ilhas do Oceano Pacífico se planta esta e outras espécies de sândalo. Na Índia, a área ocupada pela espécie espontaneamente encontra-se em expansão e a maior parte do óleo produzido é feito a partir destes exemplares selvagens. Na Austrália cultiva-se o S. album e o S. spicatum. Na Indonésia, tal como em Timor-Leste, o sândalo sofre com os incêncios florestais, a exploração excessiva, o sobrepastoreio e a agricultura itinerante, encontrando-se as populações naturais seriamente ameaçadas.



Sândalo adulto 

Exigências ecológicas
É uma planta que se encontra principalmente nas florestas de folha caduca das zonas tropicais do sul da Ásia. A planta é parasita e por isso precisa de uma árvore hospedeira que lhe forneça os principais sais minerais.As aves são essenciais para espalharem as sementes na natureza.
É uma espécie exigente em luz e que facilmente é dominada e eliminada pelas outras árvores de crescimento mais rápido.
Em Timor surge nas encostas mais secas e próximas do mar, até aos 1200 m. Nestas zonas a precipitação média anual é inferior a 1500 mm, e a duração da estação seca pode ultrapassar os 6 meses.


Ravinas do Subão. Um bom local para plantar sândalo e ai-kafé.

Utilizações
A madeira é usada em mobiliário e no artesanato, em objectos artísticos e de adorno. Usa-se a serradura para fazer paus de incenso. Extrai-se o óleo por destilação, fervendo-se a madeira em caldeiras. Este óleo é depois usado em perfumaria e no fabrico de medicamentos. Na Índia é usado desde a Antiguidade no fabrico de imagens religiosas, em paus aromáticos e na cremação dos indivíduos das castas mais altas. Os povos da Insulíndia usavam untar o corpo com uma pasta à base de serradura de sândalo.
Cultiva-se nos jardins, como planta ornamental.

Cultivo do sândalo
O sândalo pode ser usado muito eficientemente em sistemas agro-florestais. Ruy Cinatti recomenda mesmo o seu cultivo nas hortas de Timor Leste, em associação com o milho. Isto porque o sândalo é uma árvore pequena e que faz pouca sombra às culturas do sob-coberto. 

Recolha das sementes
Para se recolher as sementes de sândalo devemos esperar que os seus frutos fiquem bem maduros, isto é quando a sua cor passa a azul escuro . A polpa do fruto deve ser retirada rapidamente esfregando-os contra a rede de uma peneira ou passador. De seguida seca-se a semente. Se possível aplica-se um fungicida como o Benlate. Guarda-se a semente num local fresco e seco, nunca dentro de um saco de plástico, onde lhes faltaria oxigénio. Na parte de baixo de um frigorífico pode aguentar-se um ano.

Sementeira
Para semear usa-se uma caixa com uma mistura de areia e matéria orgânica bem decomposta, como por exemplo, o húmus que encontramos sob as folhas de baixo das árvores. Antes de enterrar a semente podemos esfregá-la um pouco contra uma lixa fina, de modo a facilitar a entrada de água e acelerar a germinação. Esta operação não pode atingir o interior da semente e o embrião. Coloca-se depois a semente no solo de modo que um terço fique de fora. A germinação pode levar 10 dias ou mais. Mantenha-se o solo húmido mas não encharcado, e num local fresco.

Emergência
Após a emergência, transfere-se cuidadosamente a plantinha para um pequeno vaso ou saco. Ao mesmo tempo plante outra planta com o sandalozinho. Este desenvolverá as suas raízes juntamente com as da companheira, começando a extrair desta muitos dos nutrientes de que precisa. A planta companheira deverá ser preferencialmente dos géneros Capsicum (ai-manas, pimento), Altenanthera, Lantana câmara ou Desmodium.
As plantas devem ser mantidas à sombra durante várias semanas, sem nunca se lhes faltar com a rega. Os vasos devem ser suficientemente grande de modo a evitar que as raízes se enrolem e enovelem. Quando chegam aos 30 cm de altura, cerca de 8 meses depois da sementeira, os sândalos estão prontos para serem plantados. 

Plantação
As árvores mais valiosas, isto é, de madeiras mais ricas em óleos odoríferos, desenvolvem-se nos solos mais secos e delgados, sujeitos a secas, e onde beneficiam de alguma sombra de árvores mais altas, que também os ajuda a crescerem direitos e ramificarem pouco. Nos solos mais ricos, como os das várzeas das ribeiras, o sândalo desenvolve-se luxuriantemente mas acumula pouca madeira e pouco óleo.
O sândalo pode ser plantado numa horta, ou então em plantações com compasso de 5 x 5 m. O gado adora comer as folhas dos sândalos, por isso devemos vedar o terreno convenientemente. Entre os sândalos devem-se plantar árvores leguminosas como a leucena ou ai-café (que dá folhas e vagens para o gado), a tephrosia, a albizia (ai-samtuco, Paraserinates falcataria), a turis (Sesbania spp), acácias (a Acácia mangium ,por exemplo, uma boa espécie para a produção de madeira). Também a casuarina ou ai-kakeu, que também fixa azoto e dá lenha para a cozinha, e já se usa em Timor para dar sombra aos cafézeiros, é adequada. A plantação ficará finalmente com um compasso de 2,5 x 2,5 m.
Abrem-se covas com 40x40x40 cm. Regam-se os sândalos ainda envasados para facilitar a saída do torrão, Quando em sacos, cortam-se estes para facilitar a saída da planta. Planta-se depois com o máximo de cuidado procurando não desfazer o torrão, e coloca-se a terra em volta com cuidado. Fazer a limpeza das ervas todos os anos, com enxada ou catana. Na época seca regar uma vez por semana, enquanto a raiz das árvores não se desenvolver completamente.
Ruy Cinatti defendia a sementeira directa no terreno. Neste caso as espécies hospedeiras já devem estar bem desenvolvidas.


Ovinicultura em Baucau. O gado e os sândalos jovens são incompatíveis.(foto do autor)

Manutenção
As árvores devem ser mantidas livres de infestantes . Procede-se à poda de formação, tal como no caso da teca (ver foto na publicação anterior), usando uma tesoura de podar ou serra bem afiada, e fazendo cortes bem rentes ao tronco principal, desramando o terço inferior da árvore. 


Vedação feita de Cactos em Laga. Simples e funcional.(foto do autor)

Colheita
O sândalo pode ser colhido entre o 18 e os 30 anos. O fendilhamento da casca é considerado um bom indicativo de que a árvore pode ser cortada. Todavia as árvores maiores e mais velhas produzem muito mais óleo e são muito mais valiosas. Na colheita arrancam-se também as raízes principais, que são ainda mais ricas em óleo. As árvores de 30 anos produzirão cerca de 50 kg de lenho, com 4-10% de óleo. Depois dos 15 anos um sândalo acumula 1 kg de lenho por dia.


Tephrosia: raminho com flores e vagens (foto do autor)

Replantação
Se bocadinhos de raízes ficarem agarrados à terra, a árvore regenera-se facilmente por rebentação. Mas, geralmente, esta segunda árvore desenvolve-se pouco. Assim o melhor é replantar, usando sementes das melhores árvores . Muitos agricultores ficam nas suas hortas com muitos sândalos que nascem a partir das sementes dos sândalos adultos. Pode fazer-se um desbaste, sendo as plantas em excesso arrancadas com a raiz e se possível com o torrão de terra envolvente, envasadas, e vendidas no mercado a outros agricultores. 

Excerto do folheto “Eu aposto no sândalo” da Cooperação Agrícola Portuguesa em Timor (2006):

Timor Leste ai kameli no floresta
Ai ho ema, floresta ho sosiedade sempre iha ligasaun ba malu.
Timor Leste naran bo’ot no nia historia floresta nian, liu-liu ho ai Kameli. Historia rai ida ne’e nian iha ligasaun ho Ai Kameli nia morin.

Desflorestasaun nebe acontese ona iha Timor Leste, sei sai hanesan difikuldade bo’ot ida ba Timor oan tomak iha futuro.



quarta-feira, 11 de maio de 2011

Filtro dos Sonhos

Aro de Bambu, Fio Encerado,Sementes de Açai, Cérebro de Macaco, coquinho, Penas de Águia Real e Pena de Arara   

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Saiba um pouco sobre a Sementes

    Olho de cabra - Ormosia arborea
Nome cientifico: Ormosia arboreaFamília: Fabaceae FaboideaeNomes populares: Olho de cabra
Onde é encontrada: Encontrada com pouca freqüência na região. È mais comum no Cerrado. Por aqui encontrei apenas uma, na região do Achado. Há referencias de ocorrência na Reserva do Rio Doce.
Características: Árvore de médio porte, de 15 a 20 metros, em geral bem copada, a não ser quando ocorre no meio da mata fechada. Folhas compostas pinadas, 11 folíolos duros, de 15 cm. Floração rosa e roxa em cachos. Fruto vagem curta de 6 cm, com uma a três sementes. A semente dura de 1,5 cm é muito bonita, em duas cores, vermelho e preto. Para germinar é preciso quebrar a dormência, por ser muito dura.
Utilidades: Aproveitamento da madeira. A semente é utilizada em decoração, jóias e enfeites.
Época de floração e frutificação: Floresce em Novembro, frutos em Setembro.

  
 

Saiba um pouco sobre a Sementes

Nome popular: pau-brasil
Nome científico: Caesalpinia echinata Lam.
Família: Caesalpiniaceae (Leguminosae)
Sub-família: Caesalpinioideae
Outros nomes populares: ibirapitanga, pau-vermelho, ibirapiranga, arabutã, brasileto, araboretam, pau-de-pernambuco.
A zona climática onde ocorre o pau-brasil é semi-árida quente (Aguiar & Pinho 1996).

CAULE

Atinge até 30 m de altura e 40 a 60 cm de diâmetro em condições naturais, porém quando cultivado, o pau-brasil dificilmente ultrapassa 15 m, com diâmetro de 20 a 40 cm (Aguiar & Pinho 1996).
Dois anos após plantio, pode chegar a 2 m de altura. É uma árvore de porte elegante, copa arredondada, folhas verde-brilhantes, flores em cachos amarelo-ouro, suavemente perfumadas, prestando-se como ornamental e própria para arborização urbana (Aguiar & Pinho 1996).
Apresenta fuste circular quase reto, com casca pardo-acinzentada e com muitos acúleos que diminuem sensivelmente com a idade da planta. Madeira de cerne castanho-avermelhada e alburno fino de coloração amarelada é bastante resistente e pesada, superfície lisa, galhos ascendentes longos, geralmente finos. flexíveis e com acúleos.

FOLHA

Pau-Brasil
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O primeiro par de folhas cotiledonares das plântulas apresenta folíolos opostos. Já a partir do segundo par de folhas os folíolos são alternos. As folhas do pau-brasil caracterizam-se como alternas, compostas, bipinadas (sub-dividida em pinas e estas em folíolos), de folíolos ovais e pequenos, formando folhagem densa verde-escura brilhante.

FLOR

Pau-Brasil
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As flores estão reunidas em inflorescência do tipo cacho simples, com pétalas de coloração amarelo-ouro; sendo que uma delas, denominada vexílo ou estandarte, possui coloração vermelho-púrpura o que proporciona às flores caráter bastante ornamental.
A primeira florada em São Paulo ocorre após cinco anos do plantio, entre setembro e março. Em Pernambuco, floresce aos três anos, entre dezembro e maio. Pesquisa realizada em Moj-Guaçu, SP sobre comportamento fenológico do pau-brasil mostra que o pico da floração ocorre nos meses de setembro/outubro, com frutificação em novembro/dezembro (Aguiar 2001).
Polinização das flores
Apresentando pétalas amarelo-ouro, com uma mancha vermelha-púrpura na pétala superior central, exalando um aroma suavemente perfumado que lembra o jasmim, a inflorescência do pau-brasil torna-se desta forma um grande atrativo para as abelhas.
Com a experiência acumulada ao longo de masi de duas décadas de pesquisa, o autor sugere que as abelhas chamadas de africanizadas (Apis melizera scutellata) , provavelmente sejam as principais responsáveis pela polinização das flores de pau-brasil.
Estas abelhas são excelentes produtoras de mel e, foram introduzidas em São Paulo em 1956. A Apis melizera scutellata é uma abelha híbrida da abelha européia (Apis melizera ligustica, Apis melizera caucasica, Apis melizera carnica) com abelha africana Apis melizera scutellata.
Outras espécies de abelhas eventualmente visitam as flores de paubrasil, entre elas a jataí (Tetragonisca angustula Latreille), a arapuá (Trigona spinipes Fabricius) e alumas vespas marimbondo.

FRUTO

Pau-Brasil
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Vagem deiscente (que se abre quando madura liberando as sementes), espinescentes (cobertas de saliências). Em São Paulo, a maturação dos frutos ocorre entre novembro e dezembro, podendo esporadicamente ocorrer maturação em maio. Na fase de maturação, os frutos apresentam coloração amaronzada. (Aguiar et al. 2007).
Semente
A semente do pau-brasil (Figura 3f) é achatada, elíptica, castanha, lisa de 1 a 1,5 cm de diâmetro por 0,3 cm de espessura, de 2 a 4 por fruto (vagem). A semente do pau-brasil é muito semelhante a da sibipiruna, principalmente quanto à forma, sendo esta porém mais clara.
Propagação e cultivo
A propagação do pau-brasil é feita através de sementes, as quais germinam facilmente ao redor do quinto dia após a semeadura. Quando postas para germinar logo após a colheita, a percentagem de germinação é alta, podendo chegar aos 100%. Se conservadas em geladeira, em sacos plásticos, hermeticamente fechados, mantém seu poder de germinação por mais de 60 dias. Neste caso, a percentagem de germinação cai para cerca de 50% e, aos 90 dias, para cerca de 33%. A semeadura deve ser feita em canteiro ou em sacos plásticos (polietileno) com terra vegetal O substrato deve ser mantido úmido (Aguiar & Barbosa 1985).
Tratos culturais
Os ramos laterais devem ser podados. Quando necessário deve-se capinar em torno das plantas. O combate às formigas (saúvas) e (quem-quem) deve ser feito com iscas nos caminhos ou com formicida líquido diretamente nos buracos do formigueiro. Outra alternativa visando o controle de formigas é envolver o caule da muda com uma folha de jornal pincelada com graxa.
Pau-brasil: radiografia do passado, presente e uma dúvida do futuro
Conforme Lima (1992) a situação atual do pau-brasil é de quase extinção (Portaria do IBAMA n. 37-N de 03/04/1992) já foi incluída na lista das espécies ameaçadas de extinção, na categoria de “em perigo (E)”. O problema torna-se ainda mais crítico se considerarmos o fato da espécie praticamente não ter sido objeto de estudos biológicos por parte dos pesquisadores. Além de não ter sido ainda estudada é pouco conhecida pela maioria das pessoas, devido, principalmente, a sua raridade.
Sua utilização hoje restringe-se ao uso na fabricação de arcos de violinos e em paisagismo. E neste ultimo caso, só em ocasiões especiais, como nas comemorações da Semana da Árvore ou ainda quando da visita ilustre de autoridades. Em 1972, a Universidade Federal Rural de Pernanbuco lança a primeira “Campanha Nacional do Pau-brasil” com o objetivo de resgatar na memória do povo brasileiro a árvore que deu nome ao nosso país.
Em 1976 foi criada em Pernambuco a Fundação Nacional do Pau-brasil e em 1977 a primeira Estação ecológica do Pau-brasil, com cerca de 1.145 hectares de mata praticamente intacta no município de Santa Cruz de Cabrália, no sul da Bahia. A estação é mantida pela CEPLAC. Em São Lourenço da Mata (PE), também foi criada em 1988 a Estação Ecológica do Tapacurá, onde são preservadas árvores nativas de pau-brasil.
Em 1990, duas campanhas de divulgação do pau-brasil foram lançadas: a primeira, pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, SP, com o objetivo de divulgar e plantar mudas da árvore nacional em toda a região. A segunda, com o título de “Planta Brasil” lançada pela Companhia Vidraçaria Santa Marina, através da Empresa de Publicidade Contexto Propaganda. Esta campanha foi veiculada em horário nobre de rede de televisão no dia 6 de novembro de 1990.
Lei do pau-brasil, a árvore nacional
Terça Feira 12/12 – Diário Oficial (Seção I – Parte I )Brasília, dezembro de 1978.
“Lei n. 6.607, de 07 de dezembro de 1978”
Declara o Pau-Brasil Árvore Nacional, institui o dia do Pau-Brasil, a dá outras providências.
Art. 1º – É declarada Árvore Nacional a leguminosa denominada Pau – Brasil (Caesalpina echinata Lam.), cuja a festa será comemorada, anualmente no dia 03 de maio, quando o Ministério da Educação e Cultura, promoverá campanha elucidativa sobre a relevância daquela espécie vegetal na História do Brasil.
Art. 2º – O Ministério da Agricultura promoverá, através de seu órgão especializado, a implantação, em todo Território Nacional, de viveiros de mudas de Pau-Brasil, visando à sua conservação e distribuição para finalidades cívicas.
Art. 3º – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º – Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, em 07 de dezembro de 1978, 157º da Independência e 90º da República.
Ernesto Geisel
Alysson Paulinelli
Euro Brandão”

PRAÇA PAU-BRASIL

A origem do nome do município de Pau Brasil foi em decorrência das inúmeras áreas e quantidade de árvores de pau-brasil, no período de sua emancipação, atualmente ainda existem áreas com remanescentes dessa árvore símbolo nacional, foi em decorrência da representatividade do pau-brasil para a cultura paubrasiliense que foi inaugurada a Praça Pau-Brasil.
O município de Pau Brasil teve a honra de inaugurar a primeira Praça Pau-Brasil no País. A Praça Pau-Brasil está localizada ao lado da Escola Municipal Dr. Antonio Carlos Magalhães, na antiga Rua do Lava Pés. A praça dispõe das três variedades do pau-brasil, conhecidas popularmente por folha de laranja, folha de café e folha de arruda (a folha de arruda é a mais conhecida no Brasil).
Pau-Brasil
Pau-Brasil
Pau-Brasil
Pau-Brasil
Pau-Brasil
Pau-Brasil folha de arruda
Pau-Brasil folha de arruda
Floração pau-brasil folha de laranja
Floração pau-brasil folha de laranja
Floração pau-brasil folha de café

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Brinco

Jacaranda

Brinco

Jacaranda e Penas de Papagaio e Panão

Saiba um pouco sobre a Sementes


Jacarandás (Jacaranda mimosifolia).
Árvore de porte médio, que atinge cerca de 15 metros. De copa rala, arredondada a irregular, folhagem delicada, é uma árvore decídua a semi-decídua. Seu caule, 30 a 40 cm de diâmetro, é um pouco retorcido, com casca clara e lisa quando jovem, que gradativamente vai se tornando áspera e escura com a idade.
Tronco.
Suas folhas, que medem 40 cm de comprimento, são opostas e bipinadas, compostas por 25 a 30 pares de pequenos folíolos ovais delicados, de coloração verde-clara acinzentada, e se concentram na extremidade dos ramos.
Folha.
No inverno, o jacarandá-mimoso perde suas folhas, que dão lugar às flores na primavera.
Suas flores são duráveis, perfumadas e grandes, de coloração azul ou arroxeada, em forma de trompete e arranjadas em inflorescências do tipo panícula. A floração se estende por toda aprimavera e início do verão.
Fruto.
Os frutos surgem no outono, são lenhosos, deiscentes e contém numerosas e pequenas sementes.
O fruto é cápsula lenhosa, muito dura, oval, achatada, com numerosas sementes.