quarta-feira, 11 de maio de 2011

Filtro dos Sonhos

Aro de Bambu, Fio Encerado,Sementes de Açai, Cérebro de Macaco, coquinho, Penas de Águia Real e Pena de Arara   

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Saiba um pouco sobre a Sementes

    Olho de cabra - Ormosia arborea
Nome cientifico: Ormosia arboreaFamília: Fabaceae FaboideaeNomes populares: Olho de cabra
Onde é encontrada: Encontrada com pouca freqüência na região. È mais comum no Cerrado. Por aqui encontrei apenas uma, na região do Achado. Há referencias de ocorrência na Reserva do Rio Doce.
Características: Árvore de médio porte, de 15 a 20 metros, em geral bem copada, a não ser quando ocorre no meio da mata fechada. Folhas compostas pinadas, 11 folíolos duros, de 15 cm. Floração rosa e roxa em cachos. Fruto vagem curta de 6 cm, com uma a três sementes. A semente dura de 1,5 cm é muito bonita, em duas cores, vermelho e preto. Para germinar é preciso quebrar a dormência, por ser muito dura.
Utilidades: Aproveitamento da madeira. A semente é utilizada em decoração, jóias e enfeites.
Época de floração e frutificação: Floresce em Novembro, frutos em Setembro.

  
 

Saiba um pouco sobre a Sementes

Nome popular: pau-brasil
Nome científico: Caesalpinia echinata Lam.
Família: Caesalpiniaceae (Leguminosae)
Sub-família: Caesalpinioideae
Outros nomes populares: ibirapitanga, pau-vermelho, ibirapiranga, arabutã, brasileto, araboretam, pau-de-pernambuco.
A zona climática onde ocorre o pau-brasil é semi-árida quente (Aguiar & Pinho 1996).

CAULE

Atinge até 30 m de altura e 40 a 60 cm de diâmetro em condições naturais, porém quando cultivado, o pau-brasil dificilmente ultrapassa 15 m, com diâmetro de 20 a 40 cm (Aguiar & Pinho 1996).
Dois anos após plantio, pode chegar a 2 m de altura. É uma árvore de porte elegante, copa arredondada, folhas verde-brilhantes, flores em cachos amarelo-ouro, suavemente perfumadas, prestando-se como ornamental e própria para arborização urbana (Aguiar & Pinho 1996).
Apresenta fuste circular quase reto, com casca pardo-acinzentada e com muitos acúleos que diminuem sensivelmente com a idade da planta. Madeira de cerne castanho-avermelhada e alburno fino de coloração amarelada é bastante resistente e pesada, superfície lisa, galhos ascendentes longos, geralmente finos. flexíveis e com acúleos.

FOLHA

Pau-Brasil
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O primeiro par de folhas cotiledonares das plântulas apresenta folíolos opostos. Já a partir do segundo par de folhas os folíolos são alternos. As folhas do pau-brasil caracterizam-se como alternas, compostas, bipinadas (sub-dividida em pinas e estas em folíolos), de folíolos ovais e pequenos, formando folhagem densa verde-escura brilhante.

FLOR

Pau-Brasil
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As flores estão reunidas em inflorescência do tipo cacho simples, com pétalas de coloração amarelo-ouro; sendo que uma delas, denominada vexílo ou estandarte, possui coloração vermelho-púrpura o que proporciona às flores caráter bastante ornamental.
A primeira florada em São Paulo ocorre após cinco anos do plantio, entre setembro e março. Em Pernambuco, floresce aos três anos, entre dezembro e maio. Pesquisa realizada em Moj-Guaçu, SP sobre comportamento fenológico do pau-brasil mostra que o pico da floração ocorre nos meses de setembro/outubro, com frutificação em novembro/dezembro (Aguiar 2001).
Polinização das flores
Apresentando pétalas amarelo-ouro, com uma mancha vermelha-púrpura na pétala superior central, exalando um aroma suavemente perfumado que lembra o jasmim, a inflorescência do pau-brasil torna-se desta forma um grande atrativo para as abelhas.
Com a experiência acumulada ao longo de masi de duas décadas de pesquisa, o autor sugere que as abelhas chamadas de africanizadas (Apis melizera scutellata) , provavelmente sejam as principais responsáveis pela polinização das flores de pau-brasil.
Estas abelhas são excelentes produtoras de mel e, foram introduzidas em São Paulo em 1956. A Apis melizera scutellata é uma abelha híbrida da abelha européia (Apis melizera ligustica, Apis melizera caucasica, Apis melizera carnica) com abelha africana Apis melizera scutellata.
Outras espécies de abelhas eventualmente visitam as flores de paubrasil, entre elas a jataí (Tetragonisca angustula Latreille), a arapuá (Trigona spinipes Fabricius) e alumas vespas marimbondo.

FRUTO

Pau-Brasil
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Vagem deiscente (que se abre quando madura liberando as sementes), espinescentes (cobertas de saliências). Em São Paulo, a maturação dos frutos ocorre entre novembro e dezembro, podendo esporadicamente ocorrer maturação em maio. Na fase de maturação, os frutos apresentam coloração amaronzada. (Aguiar et al. 2007).
Semente
A semente do pau-brasil (Figura 3f) é achatada, elíptica, castanha, lisa de 1 a 1,5 cm de diâmetro por 0,3 cm de espessura, de 2 a 4 por fruto (vagem). A semente do pau-brasil é muito semelhante a da sibipiruna, principalmente quanto à forma, sendo esta porém mais clara.
Propagação e cultivo
A propagação do pau-brasil é feita através de sementes, as quais germinam facilmente ao redor do quinto dia após a semeadura. Quando postas para germinar logo após a colheita, a percentagem de germinação é alta, podendo chegar aos 100%. Se conservadas em geladeira, em sacos plásticos, hermeticamente fechados, mantém seu poder de germinação por mais de 60 dias. Neste caso, a percentagem de germinação cai para cerca de 50% e, aos 90 dias, para cerca de 33%. A semeadura deve ser feita em canteiro ou em sacos plásticos (polietileno) com terra vegetal O substrato deve ser mantido úmido (Aguiar & Barbosa 1985).
Tratos culturais
Os ramos laterais devem ser podados. Quando necessário deve-se capinar em torno das plantas. O combate às formigas (saúvas) e (quem-quem) deve ser feito com iscas nos caminhos ou com formicida líquido diretamente nos buracos do formigueiro. Outra alternativa visando o controle de formigas é envolver o caule da muda com uma folha de jornal pincelada com graxa.
Pau-brasil: radiografia do passado, presente e uma dúvida do futuro
Conforme Lima (1992) a situação atual do pau-brasil é de quase extinção (Portaria do IBAMA n. 37-N de 03/04/1992) já foi incluída na lista das espécies ameaçadas de extinção, na categoria de “em perigo (E)”. O problema torna-se ainda mais crítico se considerarmos o fato da espécie praticamente não ter sido objeto de estudos biológicos por parte dos pesquisadores. Além de não ter sido ainda estudada é pouco conhecida pela maioria das pessoas, devido, principalmente, a sua raridade.
Sua utilização hoje restringe-se ao uso na fabricação de arcos de violinos e em paisagismo. E neste ultimo caso, só em ocasiões especiais, como nas comemorações da Semana da Árvore ou ainda quando da visita ilustre de autoridades. Em 1972, a Universidade Federal Rural de Pernanbuco lança a primeira “Campanha Nacional do Pau-brasil” com o objetivo de resgatar na memória do povo brasileiro a árvore que deu nome ao nosso país.
Em 1976 foi criada em Pernambuco a Fundação Nacional do Pau-brasil e em 1977 a primeira Estação ecológica do Pau-brasil, com cerca de 1.145 hectares de mata praticamente intacta no município de Santa Cruz de Cabrália, no sul da Bahia. A estação é mantida pela CEPLAC. Em São Lourenço da Mata (PE), também foi criada em 1988 a Estação Ecológica do Tapacurá, onde são preservadas árvores nativas de pau-brasil.
Em 1990, duas campanhas de divulgação do pau-brasil foram lançadas: a primeira, pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, SP, com o objetivo de divulgar e plantar mudas da árvore nacional em toda a região. A segunda, com o título de “Planta Brasil” lançada pela Companhia Vidraçaria Santa Marina, através da Empresa de Publicidade Contexto Propaganda. Esta campanha foi veiculada em horário nobre de rede de televisão no dia 6 de novembro de 1990.
Lei do pau-brasil, a árvore nacional
Terça Feira 12/12 – Diário Oficial (Seção I – Parte I )Brasília, dezembro de 1978.
“Lei n. 6.607, de 07 de dezembro de 1978”
Declara o Pau-Brasil Árvore Nacional, institui o dia do Pau-Brasil, a dá outras providências.
Art. 1º – É declarada Árvore Nacional a leguminosa denominada Pau – Brasil (Caesalpina echinata Lam.), cuja a festa será comemorada, anualmente no dia 03 de maio, quando o Ministério da Educação e Cultura, promoverá campanha elucidativa sobre a relevância daquela espécie vegetal na História do Brasil.
Art. 2º – O Ministério da Agricultura promoverá, através de seu órgão especializado, a implantação, em todo Território Nacional, de viveiros de mudas de Pau-Brasil, visando à sua conservação e distribuição para finalidades cívicas.
Art. 3º – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º – Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, em 07 de dezembro de 1978, 157º da Independência e 90º da República.
Ernesto Geisel
Alysson Paulinelli
Euro Brandão”

PRAÇA PAU-BRASIL

A origem do nome do município de Pau Brasil foi em decorrência das inúmeras áreas e quantidade de árvores de pau-brasil, no período de sua emancipação, atualmente ainda existem áreas com remanescentes dessa árvore símbolo nacional, foi em decorrência da representatividade do pau-brasil para a cultura paubrasiliense que foi inaugurada a Praça Pau-Brasil.
O município de Pau Brasil teve a honra de inaugurar a primeira Praça Pau-Brasil no País. A Praça Pau-Brasil está localizada ao lado da Escola Municipal Dr. Antonio Carlos Magalhães, na antiga Rua do Lava Pés. A praça dispõe das três variedades do pau-brasil, conhecidas popularmente por folha de laranja, folha de café e folha de arruda (a folha de arruda é a mais conhecida no Brasil).
Pau-Brasil
Pau-Brasil
Pau-Brasil
Pau-Brasil
Pau-Brasil
Pau-Brasil folha de arruda
Pau-Brasil folha de arruda
Floração pau-brasil folha de laranja
Floração pau-brasil folha de laranja
Floração pau-brasil folha de café

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Brinco

Jacaranda

Brinco

Jacaranda e Penas de Papagaio e Panão

Saiba um pouco sobre a Sementes


Jacarandás (Jacaranda mimosifolia).
Árvore de porte médio, que atinge cerca de 15 metros. De copa rala, arredondada a irregular, folhagem delicada, é uma árvore decídua a semi-decídua. Seu caule, 30 a 40 cm de diâmetro, é um pouco retorcido, com casca clara e lisa quando jovem, que gradativamente vai se tornando áspera e escura com a idade.
Tronco.
Suas folhas, que medem 40 cm de comprimento, são opostas e bipinadas, compostas por 25 a 30 pares de pequenos folíolos ovais delicados, de coloração verde-clara acinzentada, e se concentram na extremidade dos ramos.
Folha.
No inverno, o jacarandá-mimoso perde suas folhas, que dão lugar às flores na primavera.
Suas flores são duráveis, perfumadas e grandes, de coloração azul ou arroxeada, em forma de trompete e arranjadas em inflorescências do tipo panícula. A floração se estende por toda aprimavera e início do verão.
Fruto.
Os frutos surgem no outono, são lenhosos, deiscentes e contém numerosas e pequenas sementes.
O fruto é cápsula lenhosa, muito dura, oval, achatada, com numerosas sementes.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Saiba um pouco sobre a Sementes


AÇAI ou JUÇARA 
 é o fruto bacáceo  de cor roxa, que dá em cacho na palmeira conhecida como açaizeiro, cujo nome científico é Euterpe oleracea.
Espécie monocotiledônea nativa da várzea da região amazônica, especificamente dos seguintes países: VenezuelaColômbiaEquadorGuianas, e Brasil (estados do AmazonasAmapáPará,MaranhãoRondôniaAcre e Tocantins ), assim como em Trinidad e Tobago e nas bacías doPacífico na Colômbia e no Equador. A Festa da Juçara do Maranhão refere-se ao açaí.
O açaí é um alimento muito importante na dieta nortistas, onde seu consumo remonta aos tempos pré-colombianos. Hoje em dia é cultivado não só na Região Amazônica, mas em diversos outros estados brasileiros, sendo introduzido no resto do mercado nacional durante os anos oitenta e noventa.No Brasil, o estado do Pará é o maior produtor mundial da fruta, sendo responsável por mais de 85% da produção mundia, o açaí é uma igueria exótica, sendo apreciada em várias regiões do Brasil e do Mundo.

Saiba um pouco sobre a Sementes

JARINA
Uma palmeira incomum.
O marfim-vegetal, ou jarina, é uma variedade de palmeira encontrada principalmente no norte da América do Sul. Essa árvore de crescimento lento tem belas frondes que brotam diretamente do chão. Por anos não se vê o tronco. Um marfim-vegetal com tronco de dois metros de altura tem pelo menos 35 a 40 anos. Logo abaixo das folhas nascem grandes aglomerados fibrosos que, em geral, pesam 10 quilos e consistem em frutos lenhosos bem compactos. Cada fruto geralmente contém de quatro a nove sementes, mais ou menos do tamanho e formato de um ovo de galinha. De início, as cavidades das sementes contêm um líquido refrescante, parecido com água de coco. Depois, o líquido se transforma numa gelatina doce e comestível. Por fim, a gelatina amadurece e vira uma substância branca e dura, incrivelmente parecida com o marfim de origem animal.
O marfim vegetal é uma alternativa prática, pois se parece com o de origem animal, é extremamente duro, permite bastante polimento e absorve bem os corantes. O marfim vegetal e o animal são tão parecidos que os artesãos em geral deixam um pouco da casca marrom nos seus produtos para provar que não usaram marfim de elefante – proibido em todo o mundo.
O marfim-vegetal não é uma descoberta recente. Já em 1750, o frei sul-americano Juan de Santa Gertrudis mencionou-o em suas crônicas, comparando as sementes a "bolas de mármore" usadas para entalhar estatuetas. No início dos anos 1900, o Equador, principal fonte do marfim-vegetal, exportava milhares de toneladas de sementes todo ano, principalmente para a produção de botões. Depois da Segunda Guerra Mundial, o surgimento de plásticos novos e baratos praticamente acabou com o comércio de marfim-vegetal.
O marfim-vegetal, ou jarina, é uma variedade de palmeira encontrada principalmente no norte da América do Sul. Essa árvore de crescimento lento tem belas frondes que brotam diretamente do chão. Por anos não se vê o tronco. Um marfim-vegetal com tronco de dois metros de altura tem pelo menos 35 a 40 anos.
As muitas utilidades do marfim-vegetal
As sementes são deixadas secar sob o sol tropical por um a três meses, dependendo do teor de água. Depois são descascadas numa máquina, classificadas segundo o tamanho e cortadas em fatias para serem então utilizadas na fabricação de botões. De fato, botões de "marfim" tirado dessa árvore adornam algumas das melhores roupas do mundo. Mas o marfim-vegetal não é usado só em botões. Entre os muitos produtos feitos dele estão jóias, peças de xadrez, palhetas para instrumentos de sopro, teclas de piano e cabos de guarda-chuva.
Acima de tudo, o marfim-vegetal pode contribuir muito para a preservação do elefante africano. Assim, se você desejar o luxo do marfim, não é preciso ir buscá-lo nas savanas africanas. Recorra às florestas tropicais da América do Sul onde o marfim é tão abundante que dá em árvores! Sim, lembre-se do marfim-vegetal, o benfeitor do elefante.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Pulseira ou Tornoseleira

Fio encerado nas cores, Rosa Fluorescente, Branco, Sementes de Açai e Jarina cortada ao meio

Pulseira ou Tornoseleira

Fio encerado nas cores, Bege, Vermelho, Preto e Casca de Coco em Forma de Sol

Pulseira ou Tornoseleira

Fio encerado nas cores, Verde, Amarelo, Vermelho, Preto e Búzios 

Cinto

Fio encerado, Argolas de Madeira e Sementes de Açai

HeadBand

Fio encerado nas cores, Verde, Amarelo, Vermelho, Preto e Sementes de Açai

HeadBand

Fio encerado nas cores Verde Fluorescente,Amarelo Fluorescente, Rosa Fluorescente e Sementes de Açai

Tie Dye



FAÇA VOCÊ MESMO (A)

1
 ESTIQUE numa mesa a peça na qual será aplicado o tie-dye. Posicione um garfo no local onde você deseja que seja o centro do tingimento.

2 TORÇA o garfo, enrolando o tecido até formar um círculo. Depois, amarre-o de forma firme todo o círculo com ligas de borracha.

3 UMEDEÇA a peça com água. Em uma panela, coloque a proporção de tinta e água especificadas junto com uma colher de vinagre e de sal.

4 COZINHE cerca de 20 a 30 minutos. E atenção: não esqueça de virar a peça para que a cor fique totalmente homogênea.

5 APÓS o cozimento, separe a peça, deixe-a descansar por duas horas e, só depois, enxágüe com abundância.

6 DEPOIS desses passos, supersimples de segui-los, está pronta a sua peça com a técnica do tie-dye em cor monocromática.

Tie Dye

Na década de 1970 ele conquistou os jovens. Agora, retoma às ruas com novas intervenções. Além deste editorial, confira um passo-a-passo básico dessa prática de moda que se resume em amarrar e tingir
O toque artesanal em peças do vestuário sempre proporciona um diferencial. Não é por acaso que tie-dye, uma técnica muito usada na década de 1970, ganha as ruas novamente. Claro que agora com novas versões, inclusive com estamparia industrial.

Para quem não abre mão da tradição, o Eva traz um editorial produzido no centro de Fortaleza. O cenário urbano não poderia ser melhor: alia história e contemporaneidade, tal qual o tie-dye. O clima bucólico da Praça dos Leões, os bancos de madeira, a estátua da escritora Rachel de Queiroz e o glamour das escadas cederam espaço para as propostas sempre muito coloridas.

Antes disto, os principais eventos de moda do País já anunciavam a tendência para o Verão 2009. Marcas, a exemplo da Reserva e Cantão, apostaram na técnica em tecidos leves, como malharia e jeans. 


Novo caleidoscópio

Ao que tudo indica, essa velha técnica, agora repaginada, irá abranger as peças que vão da praia ao escritório e, de lá, direto para a noite. Isso sem falar dos artigos para o lar como toalhas, lençóis e edredons disponíveis com esse tingimento. Graças à tecnologia têxtil hoje é possível produzir o tie-dye em série e sobre os mais diversos materiais. Mas a grande diferença está na estamparia manual por garantir efeitos únicos que remetem a um caleidoscópio.

Batique


Outra técnica que muitas vezes se confunde com tie-dye é o batique. O método, também manual, de pintura sobre o tecido, teve origem na Indonésia. Chegou à Europa pelos holandeses, que o trouxeram de suas expedições pelo continente Asiático.

O processo consiste em cobrir áreas do tecido a serem trabalhadas com cera ou parafina. Depois são imersos em latões com tintas de cores variadas para o tingimento desejado de acordo com o desenho pretendido. Por último, são retiradas a cera ou parafina com água quente; e os tecidos são lavados e passados.

Esse método tem muito mais história. Na década de 1970, quase todos os jovens tinham no armário pelo menos uma roupa com batique. Os anos se passaram, e essas peças ficaram, de certa forma, esquecidas. Agora, voltam à moda junto com o tye-die.

FIQUE POR DENTRO

Como se originou o tie-dye
O termo deriva do inglês que significa simplesmente ´amarrar e tingir´. A técnica de origem artesanal é bastante antiga e vem do Oriente, tendo sido relatada na Índia e na China. Na América Latina o processo era utilizado para tingir tecidos de lã. Na década de 1970, o tie-dye voltou com força total na pele dos hippies e pôde ser visto por todo o mundo em festivais da época como Woodstock.

Esse método, que atualmente está super na moda, consiste em tingir pequenos segmentos do tecido, amarrando-os com linha, para evitar que a cor passe a essas partes, formando assim um padrão irregular de tingimento. Geralmente era aplicado em algodão puro, mas na versão moderna surge até no crochê. O método é simples e pode ser feito em casa mesmo. Uma das vantagens é que nunca se obterá um mesmo resultado. Isso deixa o tie-dye exclusivo, motivo pelo qual é apreciado por pessoas de estilo singular.

Coloridos manuais

Pioneiro em estamparia manual no Ceará, o artista plástico D´Costa já fez de tudo um pouco. Mesmo quando a moda deixou de lado as técnicas como o batique e o tie-dye, ele continuou inventando e reinventando. “Certa vez, criei tie-dye em cima de batas de algodão com cetim rebordadas à mão”, destaca. Com tanta experiência, hoje seu trabalho está ainda mais diferenciado, pois utiliza várias cores numa só peça e ainda faz interferências de arte por meio da pintura manual. “Todas as minhas criações são feitas por etapas. Tinjo, uso pincel, esponja, espremo com as mãos e misturo cores”, explica. Geralmente prefere utilizar tecidos de algodão para aplicar sua arte. Assim, as peças ganham texturas únicas e estampas artísticas.

Filtro dos Sonhos

Brinco de Argola encapado e Sementes de Açai 

Filtro dos Sonhos

Cipó, Sementes de Açai e Penas de Papagaio

Filtro dos Sonhos

Cipó, Sementes de Açai, Concha do Mar e Penas de Papagaio e Pavão

Filtro dos Sonhos

Os videntes nativo–americanos ensinam que a Grande Aranha, teceu a Teia do Universo para relacionar todas as coisas. (Enquanto teço este texto, reflito que o mundo todo está ligado por uma "WEB" = teia em inglês). Para eles, a Aranha ao mesmo tempo é Avó e Criadora que cria novas energias dentro da existência. Ela tem a "Medicina da Criação". Num dos mitos da Criação, conta-se que no inicio do mundo só havia escuridão, os povos andavam às cegas, e viviam se colidindo, uns com os outros. A vovó aranha que  trouxe o sol e o fogo aos índios e ensinou-lhes também a arte de fazer a cerâmica.
Conta uma velha lenda dos nativos norte-americanos, que um velho índio ao fazer uma Busca da Visão no topo de uma  montanha, lhe apareceu IKTOMI, a aranha, e comunicou-se em linguagem sagrada. A Aranha  pegou um aro de cipó e começou a tecer uma teia com cabelo de cavalo e as oferendas recebidas 
Enquanto tecia, o espírito da Aranha falou sobre os ciclos da vida, do nascimento a morte e das boas e más forças que atuam sobre nós em cada uma dessas fases. Ela dizia:
 - Se você trabalhar com forças boas, será guiado na direção certa e entrará em harmonia com a natureza. Do contrário, irá para direção que causará dor e infortúnios.
No final  a Aranha devolveu ao velho índio o aro de cipó com uma teia no centro dizendo-lhe:
- No centro está a  teia que representa o ciclo da vida. Use-a para ajudar seu povo a alcançar seus objetivos, fazendo bom uso de suas idéias, sonhos e visões. Eles vêm de um lugar chamado Espírito do Mundo que se ocupa do ar da noite com sonhos bons e ruins. A teia quando pendurada se move livremente e consegue pegar sonhos,  quando eles ainda estão no ar. Os bons sonhos sabem o caminho e deslizam suavemente pelas penas até alcançar quem está dormindo. Já os ruins ficam presos no círculo até o nascer do sol, e desaparecem com a primeira luz do novo dia.
Esse círculo é conhecido como "dreamcatcher (apanhador de sonhos). Aqui no Brasil é chamado de Filtro dos Sonhos ou Coletor de Sonhos. Trata-se de um instrumento de poder para assegurar bons sonhos para aqueles que dormem debaixo dele, e também para trazer visões.
Geralmente são colocados onde a luz bate pela manhã, em frente a janela. Os nativos nos ensinam que os sonhos passam pelo furo no centro e os maus sonhos ficam presos na teia e se dissipam à luz do amanhecer.
Você poderá colocá-lo no seu quarto, escritório, ou até no berço ou carrinho do bebê. Os nativos ensinam que os bebês ao verem a pena balançar com o vento, se entretêm e aprendem a importância do ar. Ele é feito na forma de um círculo, tradicionalmente com galhos de Salgueiro. É feita uma rede na forma de uma teia de aranha com uma abertura ao centro. Tem muitas lendas de origem, de acordo com cada tribo e também diferentes formas de tecer.
É uma mandala. Segundo Jung, a mandala se encontra na própria alma humana, aparecendo nos sonhos e em diversas imagens criadas pelo nosso inconsciente. O Circulo Representa, o Círculo da Vida. As rodas, ou círculos representam a totalidade. O círculo é o símbolo do Sol, do Céu e da Eternidade. No simbolismo ancestral o círculo é o símbolo do espaço infinito, sem começo e sem fim. Qualquer que seja a representação simbólica em qualquer era e em qualquer cultura, um Círculo de Poder, serve como um espelho, onde podemos ver o reflexo do Universo e o Grande Tudo, que contém a totalidade, trabalhando para o entendimento dos mistérios da vida, do cosmos, e das leis naturais. A teia e a pena, os fios da teia, que são ligados ao círculo, podem ser tecidos em 7 pontos (7 profecias) 8 pontos (8 pernas da aranha = oito direções sagradas ), 13 pontos (13 Luas), variando de acordo com cada tradição e intenção. 
Pode ser colocada uma pena no centro, simbolizando a respiração, o elemento ar, e em alguns são colocados uma pedra/cristal. Tudo o que é colocado possui um significado. O Centro da Teia corresponde ao Grande Mistério, o Criador, a Força que abrange o Universo inteiro.
Coloque seu filtro de forma ritualística. Isso é o que diferencia um adorno de um instrumento de poder. Purifique antes o ambiente, o próprio filtro, e coloque sua intenção. Faça sua própria cerimônia. Peça proteção para o lar, família, pensamentos.
Atualmente muitas lojas vendem filtro dos sonhos, alguns industrializados com penas coloridas, espelhinhos. Particularmente, prefiro algo mais tradicional, mais rústico, feito artesanalmente com cipós colhidos, com preces e orações. Você poderá comprar em lojas ou aprender a fazer numa oficina de confecção (acho mais interessante!).
No xamanismo evoca-se a essência espiritual da aranha para compreender melhor a "teia da vida", para evocar a criatividade e a imaginação. Inspira a visão e o poder para trazer nossos sonhos até a realidade. Para se obter independência e coragem, para rompermos com armadilhas que criamos, sejam emocionais ou espirituais. Para rompermos a teia da ilusão, construirmos novos sonhos, para sonharmos mais, para tecermos nossa própria vida.